Laboratório limpo para química oceânica

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O laboratório móvel do Laboratório de Hidroquímica do Instituto de Oceanografia da FURG foi recentemente reformado. O mesmo destina-se ao uso em embarques no navio oceanográfico Atlântico Sul e outros navios de pesquisa, e agora conta com infraestrutura para o trabalho de pesquisa de metais-traço e outros elementos em água do mar. A proposta da reforma foi a construção de um laboratório limpo (Clean Lab), com purificação do ar interno para impedir a contaminação das amostras de água oceânica coletadas em garrafasdo tipo Go-Flo®, próprias para esse tipo de atividade. Isto garantirá uma amostragem de qualidade dentro dos padrões internacionais recomendadas pelo Programa Internacional GEOTRACES, essencial para análise de importantes elementos, mas com baixíssimas concentrações em águas oceânicas. O laboratório conta com uma ante sala para troca de vestimentas, suporte para a coleta em 8 garrafas Go-Flo®, uma capela de exaustão, filtro de água ultrapura, sendo todo o ambiente revestido de materiais não metálicos. Os responsáveis pela idealização e acompanhamento da reforma foram a Profa. Mônica Wallner-Kersanach e o Prof. Leonado Contreira (UFPEL), que contaram com recursos do Projeto INCT-Mar COI, com apoio do CNPq e FAPERGS.

 

Embarque 2018

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Navio de Pesquisa Hidroceanográfico "Vital de Oliveira" estuda concentração de metais no Oceano Atlântico

 
09/11/2018
 
Lançamento do “Sistema Fish” para coleta de água do mar
 
O Navio de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira”, em conjunto com pesquisadores da área de Oceanografia Química do Laboratório de Hidroquímica da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), tem realizado, desde 16 de outubro, um estudo sobre a concentração de metais no Oceano Atlântico Tropical por meio da amostragem de águas superficiais utilizando o “Sistema Fish”, elaborado pelo Instituto de Engenharia da FURG.
 
O “Sistema Fish” realiza a coleta da água do mar durante a navegação do navio, de forma que a amostra não tenha contato com a embarcação, evitando, assim, contaminação do material coletado e permitindo a análise de metais traço e do alumínio e ferro particulados nas águas superficiais do oceano.
 
A análise de alguns metais traço e o estudo da forma química em que estes elementos encontram-se na água são de fundamental importância para a produtividade primária (microalgas) nos oceanos. A análise do alumínio e ferro particulados nas águas superficiais visa a confirmar evidências científicas de que sedimentos do deserto do Saara possam se dispersar mais a oeste, no Oceano Atlântico Norte, contribuindo com dados científicos inovadores.